quarta-feira, 4 de novembro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
PROGRAMA DIA 19
PROGRAMA DIA 18
18 Abril
10h00
» repiques de sinos e salvas
» içar de bandeiras
acampamento
10h00
» escolas evocam invasões francesas
exposição de trabalhos dos alunos 1º, 2º e 3º ciclo
horário - ter a sáb 10h00 › 19h00
escola eb 2/3 de arrifana
15h00
» escolas evocam invasões francesas
jogos sem fronteiras | taberna gastronómica do séc. XIX
escola eb 2/3 de arrifana
14h00 » 18h00
» exercícios militares
» vivências de um acampamento militar do século XIX - demonstração equestre, render da guarda, preparação de armas e canhões
acampamento
16h00
» apresentação de publicações
“um padrão de glória em santa maria d’arrifana” autor augusto telmo | “arrifana e as invasões francesas: colectânea de textos” coordenação de roberto carlos e colaboração de francisco ribeiro da silva
» lançamento de medalha evocativa do bicentenário das invasões francesas em arrifana
junta de freguesia
21h30
» concerto de homenagem às vítimas do massacre de 17 de abril de 1809
igreja matriz *
00h00
» arriar das bandeiras
acampamento
sexta-feira, 17 de abril de 2009
PROGRAMA DIA 17 DE ABRIL
17 Abril
08h00
» repiques de sinos e salvas
14h30
» içar da bandeira nacional junto ao monumento aos mártires
» hino nacional
» cerimónia de homenagem aos mártires de arrifana
» deposição de coroa flores no monumento aos mártires de arrifana
» deposição de coroa flores nas alminhas dos fuzilados
» descerramento de placa evocativa do bicentenário das invasões francesas em arrifana
monumento
15h30
» desfile da fanfarra do exército e da banda de música de arrifana
monumento › junta de freguesia
16h00
» sessão solene - bicentenário das invasões francesas em terras de santa maria
» apresentação das milícias da feira
junta de freguesia
19h15
» missa te-deum
igreja matriz
21h00
» içar das bandeiras
» abertura do acampamento
acampamento
22h00
» concerto evocativo pelo maestro antónio vitorino de almeida e recital de poesia por aurelino costa
salão dos bombeiros *
00h00
» arriar das bandeiras
acampamento
quinta-feira, 16 de abril de 2009
ESCOLAS EVOCAM INVASÕES FRANCESAS
Com a encenação histórica “as invasões francesas e as linhas de torres vedras” | fanfarra militar | apresentação de estudo sobre as 3 invasões francesas | conferência sobre as invasões: o fuzilamento de arrifana, que decorreu na
escola eb 2/3 de arrifana, deu-se início a uma série d eacvtividades que cuminaram com apresentação de estudo sobre as 3 invasões francesas | hino arrifanense [eb1 da carvalhosa, eb1 outeiro e eb1 de manhouce] | declamação de poemas do século XIX | hino monárquico e coreografia [projecto música e movimento da escola] | recriação histórica dos quintados [peça de teatro - clube de teatro da escola] | música do século XIX [alunos 9ºA com a participação de alunos das escolas de música de s. joão da madeira e fornos]no Salao dos Bombeiros que contou com a presença de cerca de 600 espectadores.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
DIA 16 DE ABRIL ESCOLAS EVOCAM INVASÕES FRANCESAS
exposições
“soldados da guerra peninsular” - miniaturas
“1º centenário da guerra peninsular na ilustração portuguesa” [AMP - área metropolitana do porto]
horário - ter a qui 10h00 › 22h00 • sex e sáb 10h00 › 23h30 • dom 10h00 › 22h00
antiga junta de freguesia
“armamento e o massacre da buciqueira” [colecção particular de dr. marques vilar]
horário - ter a qui 10h00 › 22h00 • sex e sáb 10h00 › 23h30 • dom 10h00 › 22h00
actual junta de freguesia
“a guerra peninsular na literatura”
“a guerra peninsular na banda desenhada” [sociedade histórica para a independência de portugal | AMP - área metropolitana do porto]
horário - ter a sáb 10h00 › 19h00
escola eb 2/3 de Arrifana
15h00
» escolas evocam invasões francesas
encenação histórica “as invasões francesas e as linhas de torres vedras” | fanfarra militar | apresentação de estudo sobre as 3 invasões francesas | conferência sobre as invasões: o fuzilamento de arrifana
escola eb 2/3 de arrifana
21h00
» escolas evocam invasões francesas
apresentação de estudo sobre as 3 invasões francesas | hino arrifanense [eb1 da carvalhosa, eb1 outeiro e eb1 de manhouce] | declamação de poemas do século XIX | hino monárquico e coreografia [projecto música e movimento da escola] | recriação histórica dos quintados [peça de teatro - clube de teatro da escola] | música do século XIX [alunos 9ºA com a participação de alunos das escolas de música de s. joão da madeira e fornos]
salão dos bombeiros *
terça-feira, 14 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
PROGRAMA EVOCAÇÃO INVASÕES FRANCESAS ARRIFANA
ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
O Porto tinha sido ocupado na segunda invasão francesa, a 29 de Março de 1809. Postos avançados foram estabelecidos para sul, até ao Vouga. Um oficial superior das tropas de Soult, com um piquete de cavalaria, foi interceptado numa emboscada na Costa de S. Tiago de Riba Ul, no antigo percurso da estrada principal.
Organizara a emboscada Bernardo António Soares Barbosa da Cunha, natural de Arrifana, que instruíra nas armas alguns mancebos, logo que se dera a invasão.
O seu objectivo era só aprisionar o grupo francês para apreender os despachos. Porém, os militares resistiram. Quando o comandante ia a tirar as pistolas dos coldres, Bernardo, com destreza, disparou a espingarda. Os soldados puseram-se a salvo, indo acolher-se na casa da Ribeira, do lugar de Salgueiros, onde o Padre Manuel Ribeiro os albergou. Além de Bernardo havia, pelo menos, cinco mancebos da Rua (Arrifana). Soube-se quem fora o organizador, e o próprio marechal Soult pôs a sua cabeça a prémio. Este, que anteriormente se retirara com a sua família para a região da serra, passou o Vouga e uniu-se ao exército anglo-luso como voluntário, participando em diversas acções militares.
Na madrugada de 17 de Abril de 1809 o exército francês cercou e tomou de assalto a pacata povoação de Arrifana. Quem ofereceu resistência ou ensaiou a fuga foi morto a tiro, à coronhada ou trespassado pelos sabres e baionetas dos soldados de Napoleão. Grande parte da população procurou refúgio no interior da igreja que, no entanto, acabou por se revelar uma verdadeira ratoeira: os franceses obrigaram todos os homens válidos a saírem do templo, seleccionando em seguida um em cada cinco.
Os “quintados” - assim ficaram conhecidos - foram de seguida fuzilados pelos invasores. Quando estes partem, deixam atrás de si a povoação em chamas e as suas vítimas empilhadas no local do massacre, dispersas por campos e caminhos e penduradas de cabeça para baixo em várias árvores. Levaram todavia algumas vítimas para o local da emboscada, onde as suspenderam em postes. Seguiu-se o incêndio da povoação que atingiu a maior parte das casas.
O número de mortos conhecido é 62. Do inquérito do autor da monografia, Rebelo Valente, através da análise dos registos paroquiais, apurou-se o número de setenta e um, mas não restam dúvidas que tenha sido maior.
O sobressalto e a desorganização geral, seguramente, não permitiram um registo exacto.
Marechal Soult nas suas memórias diz: “Assim que soube do infeliz acontecimento, dei ordens ao general Thomières para investir sobre Arrifana, a exigir que os assassinos fossem entregues para serem fuzilados e os respectivos cadáveres expostos, mandar queimar as suas casas e fazer reféns”.
PROGRAMA
14 Abril
08h00
» repiques de sinos e salvas
» içar das bandeiras
monumento
10h15
» abertura das exposições
“soldados da guerra peninsular” - miniaturas
“1º centenário da guerra peninsular na ilustração portuguesa” [AMP - área metropolitana do porto]
horário - ter a qui 10h00 › 22h00 • sex e sáb 10h00 › 23h30 • dom 10h00 › 22h00
antiga junta de freguesia
» abertura da exposição
“armamento e o massacre da buciqueira” [colecção particular de dr. marques vilar]
horário - ter a qui 10h00 › 22h00 • sex e sáb 10h00 › 23h30 • dom 10h00 › 22h00
actual junta de freguesia
» abertura das exposições
“a guerra peninsular na literatura”
“a guerra peninsular na banda desenhada” [sociedade histórica para a independência de portugal | AMP - área metropolitana do porto]
horário - ter a sáb 10h00 › 19h00
escola eb 2/3 de arrifana
15 Abril
08h00
» repiques de sinos e salvas
16 Abril
08h00
» repiques de sinos e salvas
15h00
» escolas evocam invasões francesas
encenação histórica “as invasões francesas e as linhas de torres vedras” | fanfarra militar | apresentação de estudo sobre as 3 invasões francesas | conferência sobre as invasões: o fuzilamento de arrifana
escola eb 2/3 de arrifana
21h00
» escolas evocam invasões francesas
apresentação de estudo sobre as 3 invasões francesas | hino arrifanense [eb1 da carvalhosa, eb1 outeiro e eb1 de manhouce] | declamação de poemas do século XIX | hino monárquico e coreografia [projecto música e movimento da escola] | recriação histórica dos quintados [peça de teatro - clube de teatro da escola] | música do século XIX [alunos 9ºA com a participação de alunos das escolas de música de s. joão da madeira e fornos]
salão dos bombeiros *
17 Abril
08h00
» repiques de sinos e salvas
14h30
» içar da bandeira nacional junto ao monumento aos mártires
» hino nacional
» cerimónia de homenagem aos mártires de arrifana
» deposição de coroa flores no monumento aos mártires de arrifana
» deposição de coroa flores nas alminhas dos fuzilados
» descerramento de placa evocativa do bicentenário das invasões francesas em arrifana
monumento
15h30
» desfile da fanfarra do exército e da banda de música de arrifana
monumento › junta de freguesia
16h00
» sessão solene - bicentenário das invasões francesas em terras de santa maria
» apresentação das milícias da feira
junta de freguesia
19h15
» missa te-deum
igreja matriz
21h00
» içar das bandeiras
» abertura do acampamento
acampamento
22h00
» concerto evocativo pelo maestro antónio vitorino de almeida e recital de poesia por aurelino costa
salão dos bombeiros *
00h00
» arriar das bandeiras
acampamento
18 Abril
10h00
» repiques de sinos e salvas
» içar de bandeiras
acampamento
10h00
» escolas evocam invasões francesas
exposição de trabalhos dos alunos 1º, 2º e 3º ciclo
horário - ter a sáb 10h00 › 19h00
escola eb 2/3 de arrifana
15h00
» escolas evocam invasões francesas
jogos sem fronteiras | taberna gastronómica do séc. XIX
escola eb 2/3 de arrifana
14h00 » 18h00
» exercícios militares
» vivências de um acampamento militar do século XIX - demonstração equestre, render da guarda, preparação de armas e canhões
acampamento
16h00
» apresentação de publicações
“um padrão de glória em santa maria d’arrifana” autor augusto telmo | “arrifana e as invasões francesas: colectânea de textos” coordenação de roberto carlos e colaboração de francisco ribeiro da silva
» lançamento de medalha evocativa do bicentenário das invasões francesas em arrifana
junta de freguesia
21h30
» concerto de homenagem às vítimas do massacre de 17 de abril de 1809
igreja matriz *
00h00
» arriar das bandeiras
acampamento
19 Abril
10h00
» repiques de sinos e salvas
» içar de bandeiras
acampamento
11h00
» missa e bênção da bandeira do bicentenário
cerimónias presididas pelo excelentíssimo e reverendíssimo bispo do porto d. manuel clemente
igreja matriz
15h00 » 18h00
» recriação histórica “os quintados de arrifana”
acampamento, ruas de arrifana, igreja matriz e buciqueira
18h30
» marcha em continência, em homenagem aos fuzilados, à bandeira do centenário e ao monumento aos mártires
ruas de arrifana
21h30
» concerto sinfónico pela banda militar do porto
largo manuel josé pereira
00h00
» arriar das bandeiras
acampamento
* lotação limitada
sábado, 4 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
EVOCAÇÃO DAS INVASÕES FRANCESAS EM ARRIFANA
Na madrugada de 17 de Abril de 1809 o exército francês cerca e toma de assalto a pacata povoação de Arrifana. Quem oferece resistência ou ensaia a fuga é morto a tiro, à coronhada ou trespassado pelos sabres e baionetas dos soldados de Napoleão. Grande parte da população procura refúgio no interior da igreja que, no entanto, acaba por se revelar uma verdadeira ratoeira: os franceses obrigaram todos os homens válidos a saírem do templo, seleccionando em seguida um em cada cinco. Os “quintados” (assim ficaram conhecidos) são de seguida fuzilados pelos invasores. Quando estes partem deixam atrás de si a povoação em chamas e, empilhados no local do massacre, dispersos por campos e caminhos de tentativa de fuga e pendurados de cabeça para baixo em várias árvores, cerca de 70 mortos.