Na madrugada de 17 de Abril de 1809 o exército francês cerca e toma de assalto a pacata povoação de Arrifana. Quem oferece resistência ou ensaia a fuga é morto a tiro, à coronhada ou trespassado pelos sabres e baionetas dos soldados de Napoleão. Grande parte da população procura refúgio no interior da igreja que, no entanto, acaba por se revelar uma verdadeira ratoeira: os franceses obrigaram todos os homens válidos a saírem do templo, seleccionando em seguida um em cada cinco. Os “quintados” (assim ficaram conhecidos) são de seguida fuzilados pelos invasores. Quando estes partem deixam atrás de si a povoação em chamas e, empilhados no local do massacre, dispersos por campos e caminhos de tentativa de fuga e pendurados de cabeça para baixo em várias árvores, cerca de 70 mortos.
Caro professor, não poderia passar por aqui sem deixar mais algumas informações sobre este tema que tanto me desperta atenção.
ResponderExcluirEm 1789 deu-se a Revolução Francesa. As novas ideias francesas provocaram a reacção de alguns reis da Europa que declararam guerra à França. A guerra demorou anos e à frente do governo ficou Napoleão que em pouco tempo dominou grande parte da Europa.
A Inglaterra resistiu aos franceses e Napoleão ordenou o Bloqueio Continental, ou seja, que todos os países europeus fechassem os portos aos ingleses. Portugal não aderiu ao Bloqueio e por isso foi invadido pelos franceses.
Nesta época, enquanto franceses e ingleses continuavam com o seu desenvolvimento económico, Portugal viu, com as invasões francesas, o seu território transformado em campo de batalha, as cidades constantemente pilhadas pelos exércitos estrangeiros e as actividades produtivas completamente abandonadas.
O nosso concelho não passou despercebido a este verdadeiro "massacre" e ao "saque" das nossas riquezas e por isso além de todas as mortes registadas, várias das nossas igrejas foram saqueadas, tendo-lhe sido roubado o ouro existente nos altares.
mt fixe...
ResponderExcluirjá não tiro nega...! yupi!!! x)